Virgí­nia Rosa nasceu e cresceu em São Paulo. Na adolescência, ela e seus primos participaram de festivais estudantis com o Grupo Lógica. Nos anos 1980, foi vocalista da banda Isca de Polí­cia, de Itamar Assumpção, e depois do grupo Mexe com Tudo.

Em 1997, lançou seu primeiro CD solo: Batuque (indicada como Cantora Revelação no Prêmio Sharp). Depois vieram os discos A Voz do Coração, Samba a Dois, Baita Negão, Virgí­nia Rosa e Geraldo Flach – Voz e Piano e Virgí­nia Rosa Canta Clara.

Ao longo destes anos, Virginia cantou forró, samba, choro, maxixe, jazz, reggae, carimbó, funk, blues, balada, baião, maracatu e até música erudita. E fez incontáveis shows como Baita Negão, Na Batucada da Vida e Palavra de Paulista.

Em Virgínia Rosa Canta Clara (que deu origem também a um especial de TV e um CD), a cantora homenageia Clara Nunes, que teve grande influência nas suas escolhas musicais.

Já no musical Cartola – O Mundo É um Moinho (2016/2017), Virgí­nia interpretou Dona Zica ao lado de Flavio Bauraqui (Cartola) e Adriana Lessa, entre outros.

Em Palavra de Mulher – com DVD lançado em 2015 –, Virgínia Rosa divide o palco com Lucinha Lins e Tania Alves para, em clima de cabaré, interpretar e cantar personagens femininas imortalizadas nas canções de Chico Buarque. O espetáculo completou, em 2018, dez anos de sucesso e comemorou a data com uma turnê pelas principais cidades do Norte e Nordeste do país.

Como atriz, Virgínia fez sua estreia na televisão na novela Babilônia (2015) e, depois, sua atuação em Pega Pega  (2017) mereceu destaque, ambas na Rede Globo. Na versão de Éramos Seis, feita em 2019 pela Globo, ela interpretou Durvalina – empregada, grande amiga e confidente da protagonista Lola (personagem de Glória Pires).

Os trabalhos de Virgínia Rosa incluem ainda o longa dirigido por Lucia Murat e a série Rota 66: A Polícia que Mata, inspirada no livro homônino de Caco Barcellos, disponível no Globoplay.

A atriz é também protagonista de um dos episódios de Não Foi Minha Culpa, com direção de Susanna Lira. A série do Star+, que tem três versões – Brasil, México e Colômbia –, aborda histórias de feminicídio e violência contra mulher inspiradas em casos reais.

Em Divina Elizeth, Virgínia Rosa presta uma homenagem à eterna  Elizeth Cardoso – conhecida como A Divina –, uma das mais importantes cantoras brasileiras e que marcou o nascimento da bossa nova com o lançamento do disco Canção do Amor Demais, em 1958.

No show intimista, em formato voz e piano, que tem direção de Fernando Cardoso, Virgínia interpreta, acompanhada pelo maestro e pianista Ogair Júnior, sucessos da cantora como “Pressentimento”, “Barracão”, “Naquela Mesa”, “Canção de Amor”, “Estrada Branca”, “Serenata do Adeus” e “Na Cadência do Samba”.

Agora Virgínia está de volta à telinha – numa participação especial na novela do SBT A Infância de Romeu e Julieta – e também está nos palcos na turnê que comemora o aniversário de 15 anos do espetáculo Palavra de Mulher.